Por Cau Alexandre
Vitórias? Tantas ou tão poucas... Derrotas? As por W.O. Contam?
Na vida aprendemos melhor a perder do que ganhar. Não porque as vitórias sejam poucas, mas talvez porque se tenha medo do inseto da soberba que alcança alguns vitoriosos.
Mas não se enganem, é doce o sabor das vitórias, embora o real vencedor seja aquela que não se abale quando não o tenha. Não se vence sempre... se assim o fora que graça teria a competição?
Vitórias e derrotas não deveriam abalar a estrutura interna que nos forma. O que deveria abalar era a insensibilidade de quem diz querer mas não quer. De quem pensa somente em si esquecendo que todos somos formados da mesma matéria: carne, sangue e sentimentos. O que deveria abalar era a extrema sensibilidade de uns que consomem a própria vida pensando unicamente nos outros e não em si. O que deveria abalar era a falta de equilíbrio. O que deveria abalar era o dia de ontem que não foi vivido e o amanhã que é esquecido, desistido. Mas perder ou ganhar? Não... perder não devia abalar. Ganhar não devia mudar um ser.
Assim são os fortes... Não se abalam. Sou forte? Não, sou aprendiz. E vejo as histórias indo e vindo diante de mim. E no fim, eu conheço as histórias, porque a eternidade é meu tempo. O infinito é minha idade e a humanidade, bom, essa não muda nunca.
Por isso, o que realmente chama atenção não são os valorosos vencedores, mas aqueles que não desistem. Gente insana e com tantos defeitos que é completamente incapaz de desistir da milionésima chance a qual tenha direito.
Eu? Aprendiz... um passo de cada vez, tentando me agarrar as minhas possibilidades, crendo que um dia aprenderei a ser perseverante. Nunca desistindo de viver, nunca esquecendo dos meus muitos defeitos que fazem do meu caminhar um eterno reinventar, pois é no reinventar-se que encontramos o pódio da vida.
Defeitos tenho aos montes. São nos nossos defeitos que somos únicos - jamais encontrarão outra igual a mim. E ter ciência disso me torna ser, existente e consciente. Isso é um acerto de vida! Erro? Somente quando outorgamos a outro alguém a conquista do supremo direito de nos dizer aonde ir. Os passos são nossos, com ou sem pódio vitorioso é quem vai, quem vive, quem segue o seu próprio caminho.
Aos vencedores? Parabéns e coroas de louro! Aos que nunca desistem... a esses sim: A VITÓRIA.
No fim, percebe-se que no pódio os lugares se invertem. Pois quem ganha é quem sai inteiro da luta e não com uma simples coroa de louros!
Agradeço aos vários amigos que tomam um cafezinho conosco... Mais um?
2 comentários:
Precisa-se aprender a perder com dignidade e isso ele fez...
Amiga, obrigada pelo carinho,
Beijinhos prá ti.
Quem ganha é aquele que consegue sobreviver a cada dia que passa.
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